Como pode, moça, ser tão graça e ternura
Me desarmar, despir minha armadura
Como pode a vida me presentear
Fora outra hora tão dura
Como pode a vida desenhar
Em tal carne tão formosa escultura
Como pode Deus deixar
No coração dela juntar
Alguma amargura
Como posso querer-a tanto
Em saudade vou-me aos prantos
Em teus braços os encantos
Em teus lábios a doçura
Ainda bem que não sou santo
Teu corpo serve-me de manto
Teu amor me é recanto
Outras vezes minha cura
Entretanto me espanto
Quando me deparo em loucura!
Para quem sabe ler, um pingo é letra.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Estou me sentindo tão só
E isso já não é mais incomum
Como se viessemos do pó
Somos todos só um
Esmaga meu cérebro, aperta meu coração
Cadê meus amigos? Minha família
As vezes apenas pequenas baratas
São toda a minha companhia
Tenho medo de ficar só
Até mesmo entre uma multidão
Talvez eu não entenda a vida
Minhas palavras sejam em vão
Quem sabe haja uma saída
A carência é que grita
No silencio perturbador
A paz atingida
Pelo clamor de um pouco de amor.
E isso já não é mais incomum
Como se viessemos do pó
Somos todos só um
Esmaga meu cérebro, aperta meu coração
Cadê meus amigos? Minha família
As vezes apenas pequenas baratas
São toda a minha companhia
Tenho medo de ficar só
Até mesmo entre uma multidão
Talvez eu não entenda a vida
Minhas palavras sejam em vão
Quem sabe haja uma saída
A carência é que grita
No silencio perturbador
A paz atingida
Pelo clamor de um pouco de amor.
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