Para quem sabe ler, um pingo é letra.

domingo, 17 de agosto de 2008

Vida injusta, mas o que dessa vida se diz justo?
É justo ver crianças sem ter o que comer
Enquanto outros usufruem da ignorância do povo
Somente para satisfazer seus momentos de lazer;

É justo ver uma mãe chorar a perda de seu herdeiro?
Morto injustamente com uma bala justa em seu peito
A polícia vigia e protege a casa de quem pode pagar
Serviço público cobrado, é dinheiro proletariado mal investido;

Governo organizado, crime privilegiado
Seria oposto, oposto a quê?Se ninguém sabe de nada
A maioria não sabe nem ler, educação interrompida
Será tiro de metralha ou de revolver, essa bala perdida;

Quem a perdeu, pode a considerar bem investida
Senão qual será a razão, pura maldade ou acidente
Não pode fugir, carregou a arma é porque já não se importa mais
Se vai machucar seus amigos, familiares, seu pais.

terça-feira, 29 de abril de 2008







Em remuito piaras venéficas do seral
O varão sofre de agrizoofobia
E o descuidista roja-se entre os pedregulhos
O bote esquiva-se repetinamente entrelaçado
Se altercam para provar supremacia
Entre impetos extravia-se o feridento
Com árdua vertigem tomba o irracional

quinta-feira, 10 de abril de 2008


Saudoso o guerreiro
De coração verdadeiro
Sorriso traiçoeiro
Mãos e pés ligeiros
Lutou e batalhou
Salvou e matou pessoas más e boas
Fez honrar sua bandeira
Como marcada no coração
Provou variadas vezes
O seu amor pela nação
E vinha meio ao mato
Com sua espada na mão
Quem não tem medo de assombração
Mata tigre mata leão
Se grita cai trovão
E se corre é furacão
No cair da noite com muito cuidado
Adormece velho indio bem camuflado
Olhos espertos coração apertado
Musmurra uma última oração
Palavras antigas do passado
Vindas de uma antiga geração
Sempre nessa vida este pioneiro
Sempre longe da civilização
Velho indio guerreiro já foi
Prisioneiro do seu próprio coração.

segunda-feira, 7 de abril de 2008


A criminalidade anda solta na cidade
A moda agora é psicopata menor de idade
E se menino-homem mata sem piedade
É porque cresceu nas mãos da crueldade;

Seu corpo marcado por cicatrizes
Marcas das ruas, de casa, que machucam o coração
Antigo cafetão, conquistador de meretrizes
Coração de pedra, sem sentimento, sem emoção;

Experiência de vida já possui em abundância
Como malandro sabe bem o que quer
Dos antigos sobrou a herança
Porem nada como poder, dinheiro, fama e mulher;

Sabe bem si virar, por si só faz sua segurança
Não abaixa a cabeça nem teme perigo algum
Como a morte que brilha nos olhos de uma criança
Pois homem-menino não é qualquer um.



Hipócrita porco animal
Suas ações são terriveis
Acha tudo certo, pensa que é legal
Possui os piores defeitos possiveis;

Pensa que é moderno
Mas não passa de alienado
Gosta de se vestir com terno
Porém é apenas empregado;

Quer pagar nota falando que é o bom
Mentiroso idiota
Não sabia que agora favela é Leblon
Você não anda na moda;



Se encherga admita quem você é
Para que tantas máscaras e disfarces?
Nunca conquistará uma mulher
Homem de múltiplas faces.